A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (8), rebateu com firmeza as denúncias contra a Petrobras, publicadas pelo jornal O Globo.
"Aquela matéria é ridícula. Eu quero saber se em algum momento nós questionamos os empresários que foram ministros do governo por ter empresas. Nós questionamos? Que eu saiba, não. Os dois mais recentes, Roberto Rodrigues (ex-ministro da Agricultura) e Furlan (Luiz Fernando Furlan, ex-ministro do Desenvolvimento). Eram empresários, tinham empresas e eram ministros do governo. Vários governos, todos os governos, que eu saiba, tiveram empresários", respondeu a petista.
"Tem de ter muito cuidado com isso porque isso chama-se especulação contra a maior empresa do Brasil. Tem de dizer quem disse, o que é que foi dito. O Brasil não pode a todo eleitoral conviver com boatos dessa espécie. Não sei o que a Petrobras vai fazer porque eu não respondo mais por ela", concluiu.
A candidata criticou, ainda, as estratégias de campanha de seu adversário, José Serra (PSDB), que espalha boatos para despolitizar o debate. "Agora são só duas candidaturas, os boatos vão ter origem", afirmou ela.
Já deu para notar que o debate no segundo turno não vai ser dos mais tranquilos. No entanto, o PT resolveu, desta vez, se precaver contra o bombardeio de denúncias da coligação demotucana. Ainda nesta última sexta-feira, no ato pluripartidário realizado em São Paulo, Ciro Gomes (PSB) e José Eduardo Dutra (PT) foram escalados para fazer ataques ao adversário José Serra (PSDB).
"Eu que não tenho papa na língua e não dou valor a uma tradição conservadora de botar a elegância em cima da mesa, digo que estão fazendo uma das campanhas mais imundas, mais sujas, mais desonestas que eu já vi", anunciou Ciro Gomes.
"Eu que não tenho papa na língua e não dou valor a uma tradição conservadora de botar a elegância em cima da mesa, digo que estão fazendo uma das campanhas mais imundas, mais sujas, mais desonestas que eu já vi", anunciou Ciro Gomes.
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, seguiu no mesmo tom: "60% do povo de São Paulo não votou em Serra no primeiro turno. Leonel Brizola, que já foi eleito pelo Rio Grande do Sul e pelo Rio de Janeiro, dizia que quem conhecia Brizola votava no Brizola. Hoje podemos dizer que quem conhece o Serra não vota no Serra", afirmou.
* Com informações do Terra e O Globo Online.
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