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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Jornal da Record revida ataques da Rede Globo e Jornal Nacional


Por Humberto Carvalho Jr.

Com cerca 15 minutos, matéria veiculada, ontem (12), no Jornal da Record narra parte da obscura história da Rede Globo e suas relações espúrias com o regime ditatorial brasileiro, além de envolvimentos com escândalos, como a Time-life, Proconsult e o dossiê dos Vedoin. Recheada de imagens de arquivo, a reportagem foi uma clara resposta aos ataques da emissora dos Marinho, obrigada a lembrar de seu longo telhado de vidro.

Na última terça-feira (11), além de dedicar mais de 10 minutos à abertura de ação criminal contra o bispo Edir Macedo e mais nove membros da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, a matéria do Jornal Nacional afirmou que os veículos de comunicação da Rede Record foram comprados com dinheiro ilegal.

Aos desatentos, parece que não há nenhum valor informativo externo ao interesse público na notícia veiculada pelo JN. Porém, não foram apenas os critérios jornalísticos que guiaram a composição e publicação da reportagem. A emissora do bispo da Igreja Universal vem ameaçando constantemente a hegemonia da Rede Globo.

Somente neste mês, a “Vênus Platinada” sofreu diversas derrotas no índice de audiência. Segundo o website Terra Magazine, o programa Hoje em Dia, da Record, conseguiu a liderança absoluta, nessa segunda-feira (10), das 9h29 às 13h16. A atração registrou média de 10 pontos, pico de 12 e share de 29%, enquanto a concorrente marcou 8 pontos de média na mesma faixa de horário.

De acordo com o website Vermelho, a Record impôs uma das derrotas mais humilhantes à sua rival na semana passada, quando o Programa do Jô perdeu, na terça-feira (4), para o Fala que Eu te Escuto, da Igreja Universal. Enquanto os programas ficaram simultaneamente no ar, a Record marcou 5,7 pontos e a Globo, 5,6. Jô entrevistou Elba Ramalho. O Fala pegou carona em Bela, a Feia. Leia mais aqui.

É uma pena que episódios como este duelo entre duas das maiores emissoras do país não gere discussões sobre o papel dos meios de comunicação de massa. Em vez disso, alguns veículos e colunistas néscios já estão falando em guerra das tv's, um festival infindável de baboseiras com embalagem de jornalismo.

3 comentários:

Felipe Pessoa disse...

Já existe, Humberto, uma Conferência de Comunicação, programada para o final do ano, para debater assuntos como esse q estão sendo discutidos em pleno canal aberto.
A I Conferência Nacional de Comunicação, como é chamada, tem como o intuito discutir as formas de concessão como são liberadas, renovação de espectros de radiodifusão, conteúdo e programação, publicidade e outros.
Mas, apesar de já estar programado, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), cujo, a Rede Record e Globo são associadas, acabaram afastando a Abert da Conferência por causa dessa disputa nefasta, pelo poder, que já vem se configurando há um certo tempo. E além do mais, a Associação está fazendo um movimento para os empresariados não deixarem realizar ou patrocinar um congresso tão importante quanto esse.
Apesar de vivermos no séc. XXI, parece certa vezes que, ainda, estamos em período de ditadura.
Valeu, Humberto.
Um abraço.

Felipe Pessoa disse...

Já existe, Humberto, uma Conferência de Comunicação, programada para o final do ano, para debater assuntos como esse q estão sendo discutidos em pleno canal aberto.
A I Conferência Nacional de Comunicação, como é chamada, tem como o intuito discutir as formas de concessão como são liberadas, renovação de espectros de radiodifusão, conteúdo e programação, publicidade e outros.
Mas, apesar de já estar programado, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), cujo, a Rede Record e Globo são associadas, acabaram afastando a Abert da Conferência por causa dessa disputa nefasta, pelo poder, que já vem se configurando há um certo tempo. E além do mais, a Associação está fazendo um movimento para os empresariados não deixarem realizar ou patrocinar um congresso tão importante quanto esse.
Apesar de vivermos no séc. XXI, parece certa vezes que, ainda, estamos em período de ditadura.
Valeu, Humberto.
Um abraço.

Felipe Pessoa disse...

E ai Humberto, quando vai ter uma nova publicação??