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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Gay Talese participa do Roda Viva


Por Humberto Carvalho Jr.

O programa Roda Viva que será exibido nesta segunda-feira (20), às10h10, terá como entrevistado o jornalista americano Gay Talese, um dos maiores nomes do jornalismo literário.

Ao lado de jornalistas e escritores, como Truman Capote, Norman Mailer, Tom Wolf e outros, Talese foi um dos principais autores do New Journalism, gênero jornalístico surgido na imprensa dos Estados Unidos, na década de 60. A principal característica do gênero é misturar a narrativa jornalística com recursos da literatura (beletrística).

De acordo com Talese:
"O novo Jornalismo, embora possa ser lido como ficção, não é ficção. É, ou deveria ser, tão verídico como a mais exata das reportagens, buscando, embora uma verdade mais ampla que a possível através da mera compilação de fatos comprováveis, o uso de citações, a adesão ao rígido estilo mais antigo. O novo jornalismo permite, na verdade exige, uma abordagem mais imaginativa da reportagem e consente que o escritor se intrometa na narrativa se o desejar, conforme acontece com freqüência, ou que assuma o papel de observador imparcial, como fazem outros, eu inclusive".
Aos 77 anos, com 11 livros publicados, o jornalista prepara seu próximo livro. O livro mais conhecido do autor é Fama e Anonimato, uma coletânea de importantes textos de sua obra, como o perfil de Frank Sinatra e do lutador de boxe Floyd Peterson.

sábado, 4 de julho de 2009

Aumenta repressão golpista em Honduras

Vídeo editado pelo website Vermelho.org mostra a repressão dos golpistas contra manifestantes em Honduras. Além de jogar bombas de gás lacrimogêneo em um hospital público, militares tiraram diversos veículos de comunicação do ar, como a Rádio Globo e o Canal 36, onde jornalistas foram agredidos. As manifestações contra o golpe crescem na mesma proporção da repressão golpista.


De acordo com o website, funcionários da OEA (Organização dos Estados Americanos) estão negociando uma anistia ao presidente golpista, Roberto Micheletti, e seus aliados pela volta de Manuel Zelaya ao país e à presidência.

O golpe de Estado em Honduras, assim como em 2002 na Venezuela, é mais uma prova de que só há democracia quando o poder está nas mãos da classe dominante. Sempre que são contrariados, os paladinos do "Liberté, Égalité e Fraternité" são os primeiros a instaurarem uma ditadura.

No último domingo, uma consulta sobre a possibilidade de se mudar a Constituição do país seria realizada em Honduras. Os eleitores responderiam sim ou não à seguinte pregunta:
"Está de acordo com que nas eleições gerais de novembro de 2009 se instale uma quarta urna para decidir sobre a convocação de uma Assembleia Constituinte que aprove uma nova Constituição política?".
Como justificativa do golpe, a oposição afirma que Zelaya tinha a intenção de tentar a reeleição, o que é vetado pela atual Constituição.

Segundo o diário Público (Madrid), Micheletti "solicitou imunidade e um destino tranquilo fora de Honduras para abandonar o poder" em sua reunião nesta sexta-feira (3) com o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), o chileno José Miguel Insulza. Clique aqui para acessar o texto original.