Numa tentativa desesperada de recuperar a imagem do Supremo Tribunal Federal e seu presidente, o paladino da justiça e da democracia Gilmar Mendes, a Folha de S. Paulo se antecipou aos manifestos marcados para esta quarta-feira (6), às 19h, em diversas capitais do país e em frente ao STF. O diário paulista revelou um Mendes desconhecido por nós, vítima de acusações levianas.
O repórter Márcio Falcão, autor da notícia sobre a indiferença de Mendes aos protestos, usou das aspas com bastante esperteza, passando a idéia de imparcialidade. Veja, no trecho, como o jornalista narra a discussão entre o ministro Barbosa e Mendes:
Nota-se que o texto de Folha condena as declarações de Barbosa, que teve a audácia de insinuar que o presidente do STF possui capangas em seu berço político. Mais: o jornalista , diferentemente de todos que assistiram ao vídeo, lembra que somente Mendes pediu respeito. Tais críticas não fariam sentido algum se a imprensa nativa não se mostrassem tão apegadas ao dogma de apreensão da realidade, com objetividade e isenção.
A liberdade de imprensa, agora mais do que nunca com a revogação da Lei de Imprensa, está aí para permitir a publicação de todo o tipo de libertinagem, inclusive panfletos reacionários como Veja, Folha e muitos outros. Cobra-se da imprensa apenas o que ela promete. E o leitor/ espectador/ ouvinte cobra à sua maneira. Veja, abaixo, a reportagem do noticiário da TV Record que aborda a diminuição da tiragem do ainda mais vendido jornal do país, a Folha.
O movimento "Saia às ruas Gilmar" pretende reunir 10 mil pessoas na Praça dos Três Poderes, hoje, em protesto a postura de Mendes à frente do STF.
O repórter Márcio Falcão, autor da notícia sobre a indiferença de Mendes aos protestos, usou das aspas com bastante esperteza, passando a idéia de imparcialidade. Veja, no trecho, como o jornalista narra a discussão entre o ministro Barbosa e Mendes:
As manifestações contra Mendes se acenturam há duas semanas, quando ele protagonizou um bate-boca com o colega Joaquim Barbosa. Na ocasião, o presidente do STF foi acusado pelo colega de "destruir a Justiça" do país. Disse ainda que Mendes deveria sair às ruas, e não na mídia. Mendes pediu respeito a Barbosa, que chegou a afirmar que Mendes não estava falando com os seus "capangas de Mato Grosso".
A liberdade de imprensa, agora mais do que nunca com a revogação da Lei de Imprensa, está aí para permitir a publicação de todo o tipo de libertinagem, inclusive panfletos reacionários como Veja, Folha e muitos outros. Cobra-se da imprensa apenas o que ela promete. E o leitor/ espectador/ ouvinte cobra à sua maneira. Veja, abaixo, a reportagem do noticiário da TV Record que aborda a diminuição da tiragem do ainda mais vendido jornal do país, a Folha.
O movimento "Saia às ruas Gilmar" pretende reunir 10 mil pessoas na Praça dos Três Poderes, hoje, em protesto a postura de Mendes à frente do STF.
4 comentários:
Que a Folha não vende mais como antigamente todo mundo sabe, mas tomar partido de maneira descaradamente e clara, para min, é a primeira vez que vejo.
Em relaçãoa Record, fazer uma reportagem para mostrar o declínio do jornal, eu não concordo muito, pois se não fosse a Folha mexer no calo deles, não existiria.
Humberto, porque você não é favor da queda da lei de imprensa; eu achei a queda boa, claro que tem que fazer outra para não virar bagunça, porém com um pouco de cautela.
Eu torço para a queda de Gilmar. E que seja uma queda que ele nunca mais consiga se reerguer.
Abraços amigo.
Paulinho,
A Folhona publicou um editorial menosprezando a qualidade e a audiência do jornalismo da TV Record. A emissora devolveu a ofensa no mesmo tom, ainda com mais elegância. Uma briga de elefantes que ainda pode levantar muita grama.
Os Frias não aceitaram o conselho de um provérbio popular: Quem tem seu telhado de vidro, não atire pedra no telhado alheio. A Folha de S. Paulo e a Rede Globo apoiaram a ditadura militar, o que deveria ser suficiente para ao menos fazê-los mais prudentes em relação a certos fatos. Agora, ambos amargam fortes quedas de tiragem/audiência.
Quanto à Lei de Imprensa, creio que fosse necessário primeiro votar uma outra lei antes de extinguí-la. A mídia, antes mesmo da revogação da LI, agia como se não existisse normas regulamentando a atividade. Imagine agora.
Gilmar Mendes: participe da campanha contra o presidente do STF. Coloque um banner da campanha em seu blog. você pode encontrar o banner no blog do Movimento Sem-Mídia. É fácil. Você copia o código do banner, adiciona um Gadget de Html e cola o código.
Abraço!
Velho, sempre que posso leio seus comentários, sempre muto bons...
Continuei assim !!!
Abs,
André Borges (ASCOM LIMPURB)
Oi, André!
Seja bem vindo. O espaço é nosso.
Abraço.
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