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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Gilmar Mendes, Já Vai Tarde!


O título deste post é o mote do bota-fora do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar (Dantas) Mendes, que será promovido, nesta sexta-feira (23), pelos sindicatos dos jornalistas profissionais de diversos estados e outras entidades ligadas ao movimento social.
De acordo com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), alguns sindicatos já anteciparam o que pretendem fazer para comemorar a saída de Mendes. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba) pediu aos jornalistas que usem roupas pretas e anunciou que distribuirá tarjas pretas e "praguinhas" alusiva à despedida do ministro do STF.

Vegonhoso legado

Criminalização dos movimentos sociais, dois habeas corpus concedidos ao banqueiro Daniel Dantas, revogação da Lei de Imprensa e da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, censura à programas que o criticavam, ameaças (ao vivo) a jornalistas compõem a longa lista de mazelas do nefasto mandato de Mendes.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Internautas denunciam campanha pró-Serra de vídeo da Rede Globo


Depois de muitas denúncias e protestos de blogueiros e outros internautas, a "Vênus Platinada" resolveu suspender um vídeo pró-Serra, travestido de jingle dos 45 anos da emissora.

"Todos queremos mais. Educação, saúde e, claro, amor e paz. Brasil? Muito mais. É a sua escolha que nos satisfaz. É por você que a gente faz sempre mais", dizem os atores, apresentadores e jornalistas que participam da campanha lançada nesta segunda-feira (19), uma clara alusão ao mote da campanha do presidenciável tucano, José Serra.

No final do vídeo surge o número 45 (note o tamanho dos caracteres), mesmo do PSDB, ao lado da marca da emissora.



Com receio de seus telespectadores descobrirem seu apoio à oposição, a emissora afirmou que preferiu tirar o vídeo do ar. “A Rede Globo não pretende dar pretexto para ser acusada de ser tendenciosa e está suspendendo a veiculação da campanha na televisão”, disse.

Leia ainda, o artigo "Lema de Serra "inspira" vídeo comemorativo da Rede Globo", de Marco Aurélio Weissheimer, publicado no website da Agência Carta Maior.
Download:
FLVMP43GP

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Saiba como identificar um direitista incubado


Reproduzo, abaixo, um artigo do jornalista investigativo Leandro Fortes, publicado no website da Carta Capital. Sob o título "Direita, eu?", o texto ensina como identificar "militantes" da direita, já que estes nunca se assumem como tal.

Direita, eu?

Por Leandro Fortes*

Chega a ser engraçado essa coisa de, no Brasil, ninguém ser de direita. Por aqui, alguém só se diz de direita quando quer chocar ou demonstrar certa ferocidade política e pessoal do tipo “sou de direita mesmo, vai encarar?”. Coisa de cabo eleitoral da TFP e bestas-feras do gênero. Mas a regra é diferente. Quem é de direita só abre a boca quando percebe receptividade no ambiente. Mais ou menos como quem é racista.

Normalmente, para se identificar alguém de direita é preciso observar o conjunto dos atos e o tom do discurso, uma mistura de falsa simulação ideológica que inclui, necessariamente, a negação das divisões políticas ou, no limite, a própria negação da política. Dessa forma, ao ser questionado sobre pendores ideológicos, o indivíduo de direita se sai sempre com o clichê da queda do muro de Berlim – embora a maioria apenas desconfie, ligeiramente, do verdadeiro significado do evento e do processo que o deflagrou. Depois da queda do muro de Berlim, portanto, não tem mais direita nem esquerda, é tudo muito relativo. Outra saída é dizer que odeia política, que é apolítico (?), que político é tudo canalha, que não vai mais dar o voto para ninguém. Mentira: vai votar na direita.

No Brasil, há casos clássicos de políticos e intelectuais que migraram para a direita, um pouco pelo desencanto do comunismo, pela perda natural dos ideais que a idade provoca, mas muito pela oportunidade de ficar rico ou fazer parte da elite nacional que toma uísque escocês e freqüenta balneários de luxo, ainda que forma subalterna e humilhante. Não é preciso citar nomes, mas muitos pululam pelos parlamentos, partidos políticos e redações de jornais. Pergunte a qualquer deputado ou senador se ele é de direita, e não vai aparecer nenhum.

Todo mundo tem uma desculpa para não ser de direita, mesmo os mais conservadores e reacionários, mesmo as viúvas da ditadura militar, mesmo os risíveis neodemocratas de plantão. Todos vão dizer que esquerda e direita não existem mais. Que depois da queda do muro de Berlim, etc,etc,etc.

A verdade é que ninguém quer se admitir de direita porque, no Brasil, ou em qualquer outra nação latino-americana que tenha sido submetida a regimes neofascistas comandados por generais, ser de direita tem pouco a ver com a clássica postura liberal econômica ou com a defesa das leis de mercado. Tem a ver é com truculência, violência, racismo, fundamentalismo religioso, obscurantismo político, coronelismo, ódio de classe e, é claro, golpismo.

Por isso há tão poucos direitistas assumidos. Assim, de cabeça, aliás, não lembro de nenhum. Ah, de repente me lembrei de uma confissão antológica do ex-deputado Wigberto Tartuce, o Vigão, parlamentar do PTB brasiliense, de riquíssimo prontuário policial, temeroso de ser confundido na multidão: “Eu sou de direita, mas sou honesto”. Até agora, a única confirmação das autoridades policiais é a de que Vigão é mesmo de direita.

* Leandro Fortes é jornalista investigativo da revista Carta Capital, onde publicou diversas reportagens de capa revelando crimes de corrupção na política nacional e outros. Mantém o weblog Brasília, Eu Vi.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Vídeo mostra helicóptero dos EUA matando crianças e jornalistas no Iraque


Por Humberto Carvalho Jr.

Um vídeo amplamente divulgado na internet pelo website WikiLeaks.Org, especializado na difusão de conteúdos sensíveis, põe em xeque a versão oficial do exército norte-americano sobre um ataque que matou 12 iraquianos, entre os quais, além de crianças, havia um fotógrafo e um motorista da agência de notícias Reuters.

Nas imagens, gravadas por um helicóptero de ataque Apache em 2007, a clareza do áudio evidencia a frieza do ataque aos civis, que caminhavam por uma rua de Nova Bagdá.

Em comunicação com o controle em terra, o piloto diz ter visto um grupo de supostos rebeldes armados e pede autorização para abrir fogo. Homens tentam socorrer os feridos, mas o veículo sofre um novo ataque, quando duas crianças são feridas.

Após a poeira baixar, os atiradores comemoram, comunicando pelo rádio que há "um monte de corpos" caídos no chão. "Olha todos estes bastardos mortos (...) Que lindo", dizem.


Na edição de segunda-feira (06), o Jornal Nacional divulgou as imagens com uma curta nota, alegando que as imagens indicam que o ataque foi por engano. A posição do telejornal mais assistido no país ignora as informações de seu próprio website, o G1, que noticiou a morte dos funcionários da Reuters, fotógrafo Namir Noor-Eldeen, 22 anos, e o motorista Saeed Chmagh, 40.

Na referida matéria, publicada pelo G1 em 13 de julho de 2007, um dia após o ataque, há indícios que contrariam a versão oficial, apoiada pelo JN.

1 – Antes de ser atingido, Noor-Eldeen havia ligado para um colega da Reuters dizendo que estava fotografando um edifício danificado nos combates.

2 - Testemunhas ouvidas pela agência no bairro de Al Amin Al Thaniyah disseram que Noor-Eldeen e Chmagh, que também trabalhava como cinegrafista-assistente, estavam perto do prédio mais ou menos no momento em que um helicóptero dos EUA disparava contra uma van.

3 - "A aviação começou a atacar aleatoriamente e as pessoas ficaram feridas. Uma (van) Kia chegou para levá-los embora. Eles atingiram a Kia e mataram os dois jornalistas", disse a testemunha Karim Shindakh.

4 - Ele (Shindakh) e três outras testemunhas afirmaram que soldados dos EUA vieram e levaram o equipamento de Noor-Eldeen.
São indícios muito importantes para revelar quais foram as reais intenções do ataque ao grupo, sobretudo a apreensão da máquina fotográfica de Noor-Eldeen pelos soldados americanos. Por que, então, o telejornal rejeitou tais informações? Certamente, não foi por incompetência ou por algum tipo de restrição à “liberdade de imprensa”.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Reitor da UFRB desmente revista Veja


O panfleto demotucano, o semanário (in)Veja, foi desmentido mais uma vez. A mais recente denúncia de deturpação de informação foi feita pelo reitor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Paulo Gabriel Soledade Nacif. Ele afirma que a publicação não utilizou na reportagem suas respostas concedidas na entrevista.



Segundo a reporcagem de (in)Veja, a UFRB é um "elefante branco no meio do sertão".


"A Bahia tem a segunda pior proporção nacional de matrículas em universidades federais para cada mil habitantes e, por isso, precisa ter o número de universidades públicas ampliado em seu território, inclusive por respeito ao princípio federativo", respondeu Nacif, rebatendo as críticas do panfleto que levanta a hipótese de a região não possui capacidade populacional que justifique a presença da universidade.

Leia na íntegra a matéria sobre a mais nova denúncia contra as mentiras da publicação da famíglia Civita, publicada no Portal Imprensa.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Jorge Furtado: A antiga imprensa, enfim, assume partido

Jorge Furtado *

Finalmente a antiga imprensa brasileira assumiu que virou um partido político. O anúncio foi feito pela presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e executiva da Folha de S.Paulo, Maria Judith Brito: "Obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposiciobista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada". A presidente da associação/partido não questiona a moralidade de seus filiados assumirem a “posição oposicionista deste país” enquanto, aos seus leitores, alegam praticar jornalismo.



Leia o texto na íntegra, publicado no blog Casa do Cinema.