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segunda-feira, 22 de março de 2010

Ex-combatente americano diz que invasão ao Iraque foi terrorismo dos EUA


Por Humberto Carvalho Jr.

"Eu tentei muito me orgulhar do meu serviço, mas só consigo sentir vergonha", assim o cabo Mike Prysner, ex-cobatente do exército americano inicia um emocionante relato sobre a sua experiência durante a ocupação do Iraque e como tomou consciência do que é (e a quem interessa) a guerra. Em poucos minutos, Mike expõe todo o mistério em torno da "guerra ao terror", declarada pelo seu país, como nenhum correspondente de guerra jamais o faria.

O vídeo, amplamente divulgado nos EUA e outros países, foi gravado durante o encontro Winter Soldiers [Soldados de Inverno], um dos eventos promovidos pela IVAW - Iraq Veterans Against War [Veteranos do Iraque Contra a Guerra].



"Disseram-nos que que lutávamos contra terroristas, mas o verdadeiro terrorista era eu", conclui Mike sobre a invasão.

Clique aqui para saber um pouco mais sobre Soldados de Inverno. O artigo é de Amy Goodman e foi publicado originalmente no portal Democracy Now, uma das poucas vozes dissidentes na mídia americana.

Veja, também, a história do soldado reservista da Marinha dos EUA, John Michael Turner. O artigo é do jornalista Aaron Grantz, com tradução publica em ODiário.info.

2 comentários:

Apenas, Marcia disse...

A frase do soldado "(...) não falo iraniano, mas sei reconhecer a linguagem humana(...)" demonstra que ainda podemos acreditar no ser humano. Parabéns por dar voz a este depoimento que permanecia perdido na Internet.

Humberto Carvalho Jr. disse...

Olá, Márcia!

Sim, ainda podemos acreditar no ser humano. O que o homem precisa é tomar consciência da realidade, assim como o ex-combatente do vídeo. E nem todos precisam passar pela amarga experiência de Mike.

A história é uma só. As diferênças aparecem em sua reconstrução, quando as pessoas remotam os fatos de modo mais adequado às suas pretensões.

Quando as pessoas ignoradas pela "grande' imprensa (local ou internacional) gannham voz (mesmo que num espaço marginal), a história torna-se mais nítida, mais condizente com a realidade.

Abraços!