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sábado, 28 de agosto de 2010

Dilma alcança 51% e abre diferença de 24 pontos sobre Serra na pesquisa Ibope


Agora são 24 pontos de diferença sobre o seu adversário tucano, segundo a pesquisa Ibope divulgada neste sábado (28). A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em constante ascensão, atingiu a margem de 51% das intenções de voto, enquanto Serra, agora com 27%, continua em queda.

Dilma ultrapassou Serra nos principais redutos tucanos: São Paulo (42% a 35%) e Minas Gerais (51% a 25%), mais que o dobro de votos.

"A performance de Dilma já se equipara à de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2006. Na época, no primeiro turno, o então candidato petista teve 59% dos votos válidos como teto nas pesquisas", publicou o website do Estadão, o que poderia ser o título da matéria se este não fizesse parte da oposição (leia aqui).

Na descida da Serra, ou do Serra

Restou à mídia e ao seu candidato, conforme anuncia matéria da BBC Brasil, o surgimento (ou criação) de um "novo fato" para diminuir essa diferença. A criação de "factóides" como estratégia para conter o crescimento dos adversários não é novidade na história da política brasileira. Basta lembrarmos das eleições de 1989, quando o candidato da "grande imprensa" , Fernando Collor, trouxe à tona um caso pessoal de seu opositor, o Lula, uma filha fora do casamento.

Em 2006, a Folha de S. Paulo estampou em sua capa uma foto (em contra-plongée) de uma montanha de dinheiro que seria usado pelos "aloprados" do PT de São Paulo para obter um suposto dossiê com informações sobre seus adversários. A foto havia sido deliberadamente vasada pelo delegado Edmílson Bruno, da Polícia Federal de São Paulo. "Estou fazendo isso para f... o governo e o Lula", disse o delegado ao entregar o Cd com as fotos para jornalistas. Assim, a vitória de Lula foi adiada para o segundo turno.

Desta vez, a população parece estar indiferente a esse tipo de denúncismo, o que torna a tática do terrorismo eleitoral da campanha demo-tucana um fiasco histórico. O "trunfo" da suposta quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB, muitas delas que enriqueceram durante o governo FHC, falhou. E, até o momento, não há sinais de um "novo fato" que evite a tragédia do nanismo de Serra.

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